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A palavra de ordem é prevenção!

Este blog estréia no mesmo mês que um ataque cibernético mundial, promovido pela Wannacry, infectou sistemas em mais de 100 países, coloca...

Podcast 2

sábado, 9 de fevereiro de 2019

Como saber se uma criança ou adolescente é vítima de cyberbullying?


Em primeiro lugar vamos entender o que é cyberbullying e conhecer alguns exemplos:


Cyberbullying é um tipo de violência praticada contra alguém através da internet ou de outras tecnologias relacionadas.É quando alguém usa o espaço virtual para intimidar e hostilizar uma pessoa (colega de escola, professores, ou mesmo desconhecidos), difamando-a, insultando-a ou atacando-a covardemente através de textos e/ou imagens.

Exemplos:

Nas escolas e universidades
Alguém cria enquetes do tipo: - escolha o mais gordo, o mais magro ou o mais feio, votem no Nerd da escola;- usam o ambiente escolar, acadêmico ou de trabalho para espalhar fofocas, comentários maldosos e sem escrúpulos a respeito da vítima, não só em redes sociais, como muitas vezes no próprio canal de comunicação criado dentro destas instituições.

Diretamente para a vítima
- através de e-mail: enviam mensagens com conteúdo obsceno, vocabulário vulgar e grosseiro para a vítima.Em todos os exemplos acima, a intenção é sempre denegrir a imagem da(s) vítima(s) e "machucá-las" emocionalmente.

Mas então, como reconhecer se alguém próximo a você, seja seu filho, seu aluno, amigo etc está sendo vítima de cyberbullying?
A pessoa que está sofrendo cyberbullying pode se tornar retraída, se isolar dos amigos e familiares, aparentar certa distração, falta de apetite, depressão, se comportar de maneira diferente, com as emoções a flor da pele, por exemplo.

Tenha sensibilidade ao se aproximar de uma suposta vítima de cyberbullying.
Seja cauteloso na sua abordagem. Vá ganhando a confiança para que a suposta vítima se sinta a vontade em compartilhar o que está acontecendo com ela. Se mostre amiga, compreensível, sem qualquer julgamento no tom ou na sua fala. Afinal, você quer ajudar e não piorar as coisas!

Proteger ou punir?
Na maioria das vezes a solução imediata que virá na mente da pessoa que quer ajudar é afirmar para a vítima de cyberbullying que ela deve largar as redes sociais, se desconectar de tudo.
E não é bem assim!
A vítima não está fazendo nada de errado e pedir para ela abandonar seus outros contatos, amigos etc em suas redes sociais fica parecendo mais punição que proteção e, posteriormente, isso pode significar que, se isso acontecer de novo, eles podem relutar em procurar ajuda ou dizer o que está acontecendo com medo de serem "castigados" novamente.
O que deve ser enfatizado é que ninguém tem o direito de expor ninguém de forma negativa, com ofensas etc nas redes sociais; e que, os praticantes de cyberbullying  sim, são os criminosos e devem ser punidos.

Repita sempre para a vítima de cyberbullying que isso é uma coisa ruim, mas não é o fim do mundo e que a pessoa que fez isso é um criminoso e ela é uma pessoa incrível que não fez nada de errado.

E por último reforce o fato de que mesmo se escondendo atrás de perfis falsos e de um suposto anonimato, as leis anti-cyberbullying que vigoram atualmente podem ajudar e descobrir os praticantes de cyberbullying e processá-los por calúnia e difamação, sendo os mesmos obrigados a indenizar a vítima.

Contate as autoridades especializadas neste tipo de crime. Em nosso blog, do lado direito da página, há uma lista com as delegacias especializadas onde você pode procurar por ajuda e orientação.

Além deste, nosso blog tem uma série de posts que elucidam sobre várias práticas desonestas no mundo virtual e como você pode se prevenir contra isso.

Vamos combater juntos, este tipo de crime virtual!

domingo, 3 de fevereiro de 2019

Por que é tão importante uma Educação em Segurança Cibernética desde cedo?

Segundo relatório da Norton by Symantec, o Norton Cyber Security Insights Report 2017 (https://us.norton.com/cyber-security-insights-2017), o Brasil é o segundo país que mais perdeu financeiramente com ataques cibernéticos, atrás apenas da China, e o país em que mais crianças sofrem com bullying, na mesma posição que a Índia.
Estas vítimas, de um modo geral, são pessoas envoltas de tecnologia, seja em casa, no carro e no trabalho, mas apresentam um ponto em comum, pecam em não seguir alguns princípios básicos da cibersegurança.

Você sabia:

1 - Um dos principais fatores deste aumento de crimes cibernéticos está na popularidade de smartphones, que agora chegam a 236 milhões de aparelhos no Brasil;

2 - 38% das crianças entre 0 e 8 anos já têm um dispositivo eletrônico, como celular, tablet, computador, videogame ou TV.

3 - 72% das crianças entre 10 e 12 anos  possuem um aparelho próprio – os outros 28% não têm, mas usam o dos pais (mais um perigo que explicaremos mais adiante).

REPETINDO AINFORMAÇÃO: E para quem acha que os "Millennials" ou "geração Y" (também chamada de geração da internet) estão fora desta estatística, está completamente errado: 26% deles não possuem nenhum método de proteção em pelo menos um dispositivo.

Então, as perguntas que surgem baseadas nas informações acima são: 

Estamos seguros no ciberespaço? Estamos preocupados em nos proteger ao navegar pelo ciberespaço? E as crianças? Se o adulto não conhece os perigos que o cercam ao utilizar a internet, imagina uma criança. E se o adulto desconhece princípios básicos de cibersegurança, como instruir seus filhos, por exemplo?

As questões são muitas, mas uma coisa é certa:


É NECESSÁRIO UMA POLÍTICA DE PREVENÇÃO E PLANEJAMENTO DE FORMA REGULAR NO QUE DIZ RESPEITO A PROTEÇÃO DE DADOS PARA TODOS QUE SE CONECTAM E NAVEGAM PELO CIBERESPAÇO.

É urgente que o governo, educadores, pais e responsáveis legais apresentem as crianças a segurança online. Primeiro para que se comece uma política de prevenção que evite danos maiores, segundo porque temos uma carência de profissionais na área de cibersegurança e introduzi-los a princípios básicos da mesma seja uma maneira de incentivar o estudo acadêmico e de mostrar a importância das carreiras relacionadas a esta área.

sábado, 2 de fevereiro de 2019

Hits e aventuras

Bom dia. Eu tenho uma playlist que faz lembrar algumas aventuras que vivi através da Cyber Security One (vocês poderão conferir nos meus podcasts, em breve). Acesse o link abaixo e deixe a sua opinião aqui.

https://open.spotify.com/playlist/2pkzlzjKsLvxZY7wzmCbdk

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Estamos no Twitter!!!



Olá, estou no twitter representando a Cyber Security One e compartilhando todas as informações a cerca de segurança e prevenção para navegação no ciberespaço.

Me sigam por lá também:

https://twitter.com/CyberBob2019

Será possível nos tornarmos uma sociedade digital segura? - Parte I

Na nossa humilde opinião, isto é possível SIM.

E para isso tornamos a repetir que a palavra de ordem ao sermos usuários de dispositivos móveis conectados, tablets, PCs e etc é PREVENÇÃO.

E para se prevenir é necessário que você saiba quais são os perigos que rondam a navegação pelo ciberespaço e como se proteger delas. E isto engloba todo mundo: crianças, adolescentes, adultos, nas mais diversas condições: pais, educadores, 3ª idade, instituições e autoridades.


As pessoas acreditam estar seguros e protegidos online, porém estes números provam o contrário. 

Enquanto os hackers se aperfeiçoam cada vez mais na realização de crimes digitais, os usuários da internet se tornam cada vez mais vulneráveis e até mesmo coviventes.

Segundo reportagem no site de notícias UOL (15/02/2018), um dos principais fatores do aumento de crimes cibernéticos no Brasil está na popularidade de smartphones, que agora chegam a 236 milhões de aparelhos.
Apesar de sempre serem divulgados vários tipos de golpes e fraudes aplicadas via internet, muitas pessoas se sentem seguras ao utilizar seus mobiles para navegar pelo ciberespaço. Talvez por acharem que carregam sempre consigo seus aparelhos, nada perigoso irá acontecer no que diz respeito a cibercrimes.


E para quem acha que os "Millennials" ou "geração Y" (também chamada de geração da internet) estão fora desta estatística, está completamente errado: 26% deles não possuem nenhum método de proteção em pelo menos um dispositivo.

Por isso insistimos na premissa de que ser educado sobre o papel que os usuários podem desempenhar na redução de seus riscos de se tornar uma vítima de cibercrime, os mesmos podem aprender a tomar decisões que não só os protegerão, como aqueles que fazem parte de suas conexões também, e que poderiam ser afetados pelo crime.

E é isso que pretende este blog.
Fiquem sempre de olho em nossos posts e qualquer dúvida ou caso interessante sobre cibercrimes, é só enviar que comentaremos ou esclareceremos suas dúvidas.

Fiquem seguros!